15.5.07

Reciclagem pode minimizar o aquecimento global

'Um dos assuntos mais debatidos nos últimos tempos – por especialistas e leigos - tem sido o aquecimento global. O efeito estufa está aumentando rapidamente devido à alta emissão de gás carbônico para a atmosfera e, segundo as projeções do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas, a temperatura até o ano de 2100 deverá aumentar de 1,0°C a 3,5 °C e o nível do mar deverá subir de 20 cm a 86 cm, o que causará diversos transtornos para a sociedade mundial, principalmente para as populações carentes.

Para reduzir as emissões dos gases ligados ao efeito estufa, como o dióxido de carbono e o metano, a reciclagem aparece como uma prática fundamental.

A importância da reciclagem para o clima do planeta

Os produtos alimentícios, materiais de embalagem e bens de consumo em geral consomem combustíveis fósseis e energia elétrica em seus ciclos de vida (durante a fabricação, o transporte etc.), aos quais estão sempre associadas emissões de gases de efeito estufa. Embora 93% do fornecimento de energia no Brasil seja feito por usinas hidrelétricas (que, se bem planejadas, não contribuem para o efeito estufa), os 7% restantes são gerados em termelétricas que utilizam combustíveis fósseis e emitem dióxido de carbono (CO2) e outros gases. A reciclagem deve ser vista como uma forte aliada para minimizar nossa influência nas mudanças climáticas, uma vez que permite a redução do uso de recursos naturais e evita as emissões associadas à fabricação das matérias-primas.'

Entrevista com Eloísa Garcia, gerente de Embalagens Plásticas e Meio Ambiente do Centro de Tecnologia de Embalagem (CETEA), e com Guilherme de Castilho Queiroz, pesquisador do órgão.
Fonte: CEMPRE

Links sugeridos

Cartilha sobre reciclagem - 'Uma lição de amor' por Patrícia Engel Secco

Papel Reciclado Artesanal

Oficina de Papel Artístico Artesanal - criação, desenvolvimento e produção de papéis e objetos utilitários a partir da reciclagem de papel. trabalha com os jovens da comunidade do Morro do Palácio – Niterói RJ.

Informações estatísticas dos resíduos sólidos urbanos no Brasil e em algumas das suas capitais. Autor: AZEVEDO, J. de (Doutorando em Geociências na UFF) - Instituições: IBGE, UNIVERSO e UFF/Dep. GEOQ

14.5.07

COLETA SELETIVA

Vários segmentos de uma comunidade podem participar do programa de coleta seletiva. Cada um fazendo uma parte e se beneficiando dos resultados. Exemplo disso é a parceria entre as unidades produtoras de lixo e gestoras da coleta seletiva (condomínios, escolas, empresas, etc.) e as cooperativas ou associações que receberão os materiais selecionados e que muitas vezes podem se encarregar da retirada dos mesmos.

O QUE É COLETA SELETIVA? É um sistema de recolhimento de materiais recicláveis: papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora e que podem ser reutilizados ou reciclados. A coleta seletiva funciona, também, como um processo de educação ambiental na medida em que sensibiliza a comunidade sobre os problemas do desperdício de recursos naturais e da poluição causada pelo lixo.

O QUE É A RECICLAGEM? É o processo de transformação de um material, cuja primeira utilidade terminou, em outro produto. Por exemplo: transformar o plástico da garrafa PET em cerdas de vassoura ou fibras para moletom. A reciclagem gera economia de matérias-primas, água e energia, é menos poluente e alivia os aterros sanitários, cuja vida útil é aumentada, poupando espaços preciosos da cidade que poderiam ser usados para outros fins como parques, casas, hospitais, etc.

VANTAGENS DA COLETA SELETIVA
Contribui para a melhoria do meio ambiente, na medida em que:

- Diminui a exploração de recursos naturais

- Reduz o consumo de energia
- Diminui a poluição do solo, da água e do ar
- Prolonga a vida útil dos aterros sanitários
- Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo
- Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas indústrias
- Diminui o desperdício
- Diminui os gastos com a limpeza urbana
- Cria oportunidade de fortalecer organizações comunitárias
- Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis

Os 3Rs
REDUZIR - Evitar a produção de resíduos, com a revisão de seus hábitos de consumo. Ex: preferir os produtos que tenham refil.

REUTILIZAR - Reaproveitar o material em outra função. Ex: usar os potes de vidro com tampa para guardar miudezas (botões, pregos, etc.).

RECICLAR - Transformar materiais já usados, por meio de processo artesanal ou industrial,em novos produtos. Ex: transformar embalagens PET em tecido de moletom.

TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO

Chiclete _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ____ _ _ _ _ _ _ _5 anos
Lata de aço _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 10 anos
Vidro _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _mais de 10.000 anos Plástico _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _mais de 100 anos
Madeira _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 6 meses
Papel _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 3 meses a vários anos
Cigarro (filtro) _ _ _ _ _ _ _ _ 3 meses a vários anos
Lata de alumínio _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ mais de 1.000 anos Restos orgânicos _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ 2 a 12 meses


Fonte: http://www.ambiente.sp.gov.br/ea/

COLETA SELETIVA

Coleta Seletiva
Esta atividade beneficia a natureza, a cidade, o planeta e a todos nós cidadãos.

Materiais que iremos coletar : Papel, papelão, alumínio (latinhas), vidro e todos os tipos de plásticos.

Cuidados Especiais: Toda embalagem reciclável deve ser lavada para não atrair insetos, nem ficar com cheiro forte, enquanto estiver armazenada. Oriente os responsáveis pela limpeza / faxina. As latinhas de alumínio e garrafas de plástico devem ser amassadas para ocupar menos espaço (pode pisar em cima). As caixas de papelão devem ser desmontadas. Cuidado para não exagerar no uso da água.

Reflita sobre seus hábitos de jogar fora: Reduza o desperdício, reaproveite tudo o que for possível e só depois envie para reciclagem.

EXEMPLOS DE RECICLÁVEIS
Vidro: Garrafas, frascos de molhos e condimentos, potes de produtos alimentícios, frascos de remédios, perfumes e produtos de limpeza, lâmpadas fluorescentes, cacos de qualquer uma das embalagens acima.

Papel: folhas de sulfite, jornais, revistas, caixas, papelão, folhas de caderno, cartolinas, cartões, rascunhos escritos, envelopes, fotocópias, folhetos, impressos em geral, papel de fax, formulários de computador.

Metal: latas de alumínio (ex. latas de cervejas e refrigerantes)

Plástico: tampas, potes de alimentos (margarina), frascos, utilidades domésticas, embalagens de refrigerante, garrafas de água mineral, recipientes para produtos de higiene e limpeza, PVC, tubos e conexões, sacos plásticos em geral, peças de brinquedos, engradados de bebidas, baldes.

NÃO SÃO RECICLÁVEIS: Os seguintes papéis : adesivos, etiquetas, fita crepe, papel carbono, fotografias, papel toalha, papel higiênico, papéis úmidos e guardanapos engordurados, papéis metalizados, parafinados e plastificados.Também não : esponjas de aço, latas de tintas, pilhas, tomadas, isopor, espuma, fraldas, espelhos, cristal, ampolas de medicamentos, cerâmicas e louças e lâmpadas.

13.5.07

Programa de Coleta seletiva

Definições e conceitos
  • Coleta Seletiva é um sistema de recolhimento de materiais recicláveis previamente selecionados no local de geração.
  • Programa de Coleta Seletiva é o conjunto das ações desenvolvidas visando a sensibilização da população para a separação dos materiais recicláveis nos locais de geração por meio da educação ambiental e da divulgação, o sistema de coleta, o encaminhamento para unidade de triagem, a comercialização e posterior envio para a reutilização, recuperação ou reciclagem.
  • Materiais recicláveis: papéis, plástico, vidros e metais.
  • Local de geração: escritórios, indústriais domicílios, escolas e demais atividades que descartam resíduos de características domiciliares.

Objetivos

Um Programa de Coleta Seletiva tem uma série de objetivos, dentre os quais se destacam:

  • reduzir a quantidade de material destinado aos aterros sanitários, aumentando, consequentemente, a vida útil dos mesmos.
  • melhorar a qualidade do resíduo reciclável e consequentemente o seu valor de comercialização;
  • reduzir o consumo de energia e o uso de recursos natuarsi;
  • facilitar a inclusão social dos envolvidos na coleta informal de recicláveis;
  • gerar emprego e renda;
  • gerar oportunidades de negócios em reciclagem;
  • sensibilizar a população a realizar separação e aproveitamento dos materiais recicláveis, induzindo a sua participação de forma pró-ativa na solução dos problemas locais;
  • contribuir para a conservação do meio ambiente; e
  • melhorar as condições ambientais da comunidade.

12.5.07

Algumas definições

DESPERDÍCIO
Ato de esbanjar, de consumir mais do que o necessário, que contribui para o aumento na geração de resíduos sólidos.

EIGENHEER, E. M. (org.) Raízes do desperdício. Rio de Janeiro, ISER, 1993. 102p.


REUTILIZAÇÃO

Processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo.


CONAMA – CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução no 307, de 05 de julho de 2002

RECICLAGEM
Processo de transformação de materiais previamente triados para posterior utilização.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Compostagem - Terminologia. Rio de Janeiro, 1996.
(NBR 13591).

EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Processo por meio do qual o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do ambiente, bem de uso do povo, essencial à qualidade de vida e sua sustentabilidade.

PNEA – Política Nacional de Educação Ambiental. Lei no9795/99, Brasil.

RESÍDUOS SÓLIDOS
Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem viável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Resíduos sólidos - Classificação. Segunda edição, Rio de Janeiro, 2004. (NBR 10004).

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Resíduos sólidos gerados num aglomerado urbano, excetuados os resíduos industriais perigosos, hospitalares sépticos e de aeroportos e portos.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos - Procedimento. Rio de Janeiro, 1992. (NBR 8419).

RESÍDUOS SÓLIDOS: GERENCIAMENTO
Sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos.


CONAMA – CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução no 307, de 05 de julho de 2002.

COLETA SELETIVA Coleta que remove os resíduos previamente separados pelo gerador, tais como: papéis, latas, vidros e outros.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Coleta, varrição e acondicionamento de Resíduos Sólidos Urbanos – Terminologia. Rio de Janeiro, 1993. (NBR 12980).

DECOMPOSIÇÃO
Degradação de matéria orgânica, em compostos simples orgânicos e inorgânicos, com conseqüente liberação de energia. Compreende um conjunto de processos de fragmentação e catabolismo enzimático e resulta na remineralização da matéria orgânica.

ACIESP - Academia de Ciências do Estado de São Paulo. Glossário de Ecologia. Publicação n° 103, 2a edição, 1997.

COMPOSTAGEM
Processo de decomposição biológica da fração orgânica biodegradável dos resíduos, efetuado por uma população diversificada de organismos, em condições controladas de aerobiose e demais parâmetros, desenvolvido em duas etapas distintas: uma de degradação ativa e outra de maturação.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Compostagem - Terminologia. Rio de Janeiro, 1996. (NBR 13591).

11.5.07

POSTOS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA

Os Postos de Entrega Voluntária (PEV's) são apontados como alternativa adotada para a coleta seletiva de materiais recicláveis provenientes dos resíduos sólidos urbanos.
Este meio de obtenção de recicláveis exige um empenho da população que deve fazer a separação dos materiais nas fontes geradoras de resíduos sólidos urbanos e levá-los até os contenedores para depósito.
Os postos de entrega voluntária apresentam-se de diversas formas e materiais, separados ou não, e com características técnicas próprias, de acordo com as necessidades.A oferta de pontos de recebimento de materiais recicláveis nas cidades está baseada na descentralização, ampliando-se assim as oportunidades para a população depositar os materiais recicláveis.


Os PEV's também são identificados como LEV's, Locais de Entrega Voluntária.












10.5.07

CONSUMO CONSCIENTE no YOUTUBE

Lista de vídeos sugeridos sobre Consumo Consciente no YouTube.
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